Qual a diferença entre persona e público alvo?
Os dois até podem ter finalidades parecidas, mas passam longe de serem sinônimos. Entenda algumas diferenças entre eles neste texto.
É comum, em blogs que falam de marketing digital, ler a frase “conheça seu público”, ou outras derivações.
Um conceito mais moderno de pensar em um público quando se desenha uma estratégia de marketing é a criação de personas, que são personagens semi-ficcionais com características próprias.
Uma maneira muito popular mas pouco utilizada em estratégias especializadas em marketing digital de se pensar em um público é mapear o famoso público alvo, algo mais abstrato.
Os dois até podem ter finalidades parecidas, mas passam longe de serem sinônimos. Entenda algumas diferenças entre eles neste texto.
Persona ou público alvo?
O termo buyer persona, encurtado apenas para persona, é uma representação fictícia de quem é seu cliente ideal.
Trata-se de um personagem com motivações, necessidades e características. A criação leva muito em conta a maneira que o cliente faz sua jornada de compra e o que ele busca com o produto.
A criação da sua persona é facilitada quando você tem uma base de clientes e conhece-os bem, através de pesquisas ou outras maneiras de coletar dados.
As principais características da persona não são gênero, faixa etária e religião, por exemplo, mas sim hábitos de consumo e preferências pessoais.
Existem ferramentas que podem te ajudar nesse processo, como O fantástico Gerador de Personas.
Um exemplo de persona: Vitória tem 28 anos de idade, é graduada em direito, advogada de uma empresa e pensa em abrir seu próprio escritório. Não está contente com os procedimentos antigos da profissão e busca trabalhar de maneira independente e tecnológica, por isso pensa em ter uma base virtual para seus arquivos e organização de tarefas de maneira personalizada.
Já o público alvo é mais amplo, e diz mais respeito sobre o segmento social e outras características que não deixam o produto final tão personalizado quanto a outra opção.
O público alvo é abrangente, como nesse exemplo: homens e mulheres de classe média formados em direito entre 25 e 35 anos de idade, que têm interesse em se tornarem advogados autônomos.
Pode não parecer, mas faz diferença pensar as motivações para uma personagem como a Vitória e não para um público tão amplo. O negócio também pode ter mais de uma persona, mas não muitas para não perder o foco.